2007-05-10

Será que vale a pena?

Se algum de vós ainda tem a ideia de que viver no campo é mais saudável, evita o stress e é mais económico, desiluda-se porque não há nada de mais erróneo, pelo menos quando também se convive com animais de estimação.
Para entenderem melhor a razão de ser desta afirmação, iremos vos pôr ao corrente do que tem acontecido aqui na quinta de há 2 meses a esta parte:
A nossa pneumonia desapareceu para dar lugar a uma gripe que teimosamente não nos abandona, deixando-nos fatigados, tensos e sem disposição para nada. Pensamos que a responsabilidade cabe a estas súbitas mudanças climatéricas.
Entretanto, a potra, filha da Joaninha, morreu no dia seguinte ao seu nascimento. Aqui a vemos umas 5 horas depois de vir ao mundo. Só então é que se conseguiu pôr de pé, o que já indiciava que alguma coisa não estava a ir bem. Nas primeiras horas teve que ser amamentada a biberão com leite ordenhado da mãe até conseguir manter-se de pé. Foi examinada pelo veterinário que não gostou muito da lentidão de todo este processo. Só à noitinha é que conseguiu orientar-se para mamar directamente das tetas. Mas, de qualquer forma, a morte no dia seguinte apanhou-nos completamente desprevenidos. Foi o caseiro que nos avisou, lavado em lágrimas, e ainda assistimos aos últimos momentos do animal tentando evitar o inevitável.
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… quase de seguida, a morte súbita do Tomás, o pavão. Reparámos que fazia muito ruído e que estava numa aflição para respirar. Ainda abrimos o bico para ver se teria a traqueia obstruída, o que não era o caso. Como estávamos de partida para o veterinário, aproveitámos e também o preparámos para ser visto. Mas, ainda nem tínhamos saído da quinta e já o levávamos morto. Pedimos uma autópsia e a causa da morte teria sido uma septicemia, coisa quase inacreditável uma vez que o bicho andava esperto e a comer normalmente.

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… entretanto o Odin, um dos nossos cães castro-laboreiros, apareceu com um fiozinho de sangue a sair de uma narina e que teimava em não parar. Fizeram-lhe testes para a leishmaniose (provocada por um mosquito) e para a erliquia (provocada por uma carraça) e o resultado foi positivo para ambas. A primeira não tem cura e é extremamente grave por interferir com o sistema imunitário e não sabemos se será a responsável pelo hipo-tiroidismo que somou agora ao seu quadro clínico, tendo dores no corpo e descontrole muscular o que faz com que tenha um caminhar trémulo e sofrido. Estamos a tentar tudo por tudo para melhorar os sintomas e darmos uma vida ao animal com alguma qualidade.
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Quando os problemas aparecem sucessivamente, não nos dando tempo para recuperar, damos connosco a pensar se vale a pena continuarmos a insistir numa vida que nos dá tanto desgaste físico, emocional e financeiro.
Este post esteve para não ser feito, tal era o desconforto que sentíamos ao escrevê-lo. Mas não é justo falar-vos só das coisas boas ou curiosas que acontecem neste espaço. As nuvens negras também pairam muitas vezes sobre nós.
Mas como continuamos aqui de pedra e cal, depois deste desabafo de quem sente a vida na sua plenitude, vamos continuar o caminho escolhido.
Ora bem, Mariana a pavoa viúva, acabou também por adoecer com uma coriza e uma manhã vimo-la com este aspecto assustador
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Telefonámos a um dos nossos amigos veterinários que aconselhou a operação, dando-nos as necessárias orientações. Respirámos fundo, com aquela sensação já conhecida do que tem que ser tem muita força, pedimos ajuda ao caseiro e metemos mão à obra com direito a reportagem fotográfica para vos mostrar (e também ao médico) a qualidade do nosso trabalho.

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E depois da cirurgia, a paciente Mariana ficou com este belíssimo aspecto:
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Dias depois tornou a piorar. Deixou de comer, caminhava tropegamente, com as asas a arrastarem no chão, inchou-lhe a mesma face e tivemos que a submeter de novo à operação. Agora duas vezes por dia metemos-lhe bolinhas de ração com umas gotas de antibiótico pelo bico abaixo e limpamos o interior da face com betadine para ir sarando de dentro para fora. Passou a ficar dentro da capoeira onde recolhem as galinhas por ser um local mais aquecido. Vamos a ver se tem melhor sorte que os outros. Para já, está com óptimo aspecto, mais forte, voando para se empoleirar mais alto que as companheiras.
A Joaninha também recebeu de novo a visita do namorado e se estiver prenha (o que saberemos depois da próxima ecografia), daqui a um ano terá de novo um filhote
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E assim, mesmo com todos estes desgostos e desilusões continuamos o nosso trabalho, partilhando convosco os bons e maus momentos. Obrigada pela companhia tão amiga com que nos têm brindado

48 comentários:

Anónimo disse...

Lamento imenso, Ana! Realmente tem sido uma catadupa de acontecimentos infelizes.
Uma coisa me parece certa: quem tem assim tantos bichos e cuida deles como contas, não pode desistir deles. Seria como abandonar um braço cansado, ou desistir de um joelho esfolado. Esses bichos têm imensa sorte em ter uma dona como tu. Beijinhos! E as melhoras!

Baltazar disse...

Ola amiga Ana
A vida é feita de coisas boas e más.
Que seria de nós se só houvessem coisas boas.
A nosso civilização teve sempre alguma dificuldade em lidar com a morte. Certo é que é parte integrante da vida.
Levanta a cabeça e vai em frente.
Até porque, segundo o velho adágio "não ha mal que sempre dure...".
Virão dias bons com certeza.
Um abraço.

a d´almeida nunes disse...

Olá Ana
As coisas por aí andam msmo de candeias às avessas. Não sabemos que forças é que comandam as nossas vidas (independentemente da filosofia de vida que cada um de nós professa) mas a verdade é que há fases em que parece que o Mundo se vira contra nós, em que até ficamos com a sensação de que há uma "conspiração" orquestrada para nos tramar a vida. Já o Rui Veloso pôe essa hipótese numa das suas canções!
É claro que também temos consciência de que a vida continua e nós só temos que enfrentar as vicissitudes que nos atormentam e tentar tudo para as ultrapassar.
Também tive um castro laboreiro, o marduk, que acabou por morrer com uma doença de pele (tumores?) que não conseguimos debelar, mesmo com a intervenção de veterinários, durante quase dois anos. Foi muito difícil termos que desistir de lutar para evitar que o cão continuasse a sofrer, como nós bem o sentíamos...
Que esta fase difícil seja ultrapassada rapidamente, são os meus votos.
Um beijinho
António
Coisas da vida!

Flôr disse...

Olá Ana...

Realmente, as coisas não têm estado bem por aí.
É sempre muito difícil vermos os animais sofrerem. Vais ver que os tempos vão melhorar e que tudo voltará à normalidade.

É preciso é que tu estejas bem físicamente, depois tudo parecerá mais fácil.

Tens um "meme" à tua espera no meu canto.
Passa por lá.
Beijinhos

Anónimo disse...

Obrigado pelo comentário que deixou no Ondas. Obrigado também por me dar a conhecer um blogue muito interessante. Com tantos animais na sua quinta, é natural que a tenha um vida sempre ocupada, às vezes com coisas menos agradáveis, mas enfim, é a vida. Octávio Lima (ondas3.blogs.sapo.pt)

poetaeusou . . . disse...

/
ana ramon
/
que entrega, ana
que entrga ...
/
xi
/

Paulo disse...

Olá Ana. Fiquei muito triste com as perdas da filha da Joaninha e do Tomás. Espero que a Mariana e o Odin recuperem bem. A Mariana devia estar a sofrer muito, a julgar pelas fotos. Fiquei muito emocionado. Um grande beijinho.

Anónimo disse...

Espero que todos se recuperem. Com saude temos mais forca para enfrentar as adversidades. Sabes melhor que eu que quem tem animais tem alturas destas. So' mesmo num apartamento esteril no meio da cidade e' que nada acontece. Admiro a tua coragem! Beijinhos.

Azinheira disse...

É impossível não comentar este post tão sofrido mas ao mesmo tempo tão cheio de força! Para mim que só tenho "campo" (mas não animais) vocês sucitam a maior admiração e carinho. Força amigos, os altos só são altos porque - de quando em quando - também passamos pelos baixos! Espero que apesar de tudo o saldo seja positivo...

Paulo disse...

Pelos visto não houve um "milagre" que, de uma "assentada" podesse resolver todos os problemas da vida rural.
Obrigado pela visita e da "douta" opinião.
Beijo
Paulo

bettips disse...

Minha querida: compreendi finalmente que nem tudo são rosas, eu que a única (maior) coisa que queria era ter o resto dos meus anos no campo, pôr os pés na terra, as mãos nas ervas e os olhos no céu. Felizmente que vocês são admiráveis com os animais (e as plantas) pelo que só pode ser uma fase má que vais passar com outros nascimentos alegres. Difícil porque se ganha amor às coisas, não é? Entretanto e como sei que apreciarás, dá uma espreitadela ao
http://outrostemas.blogspot.com
onde verás o nascimento de melros na janela da cozinha...de uma amiga Mena em Berlim!!! Vai por lá abaixo porque ela tem posto, do princípio, várias fases, é giro ...e longe. Penso que sorrirás um pouco. Beijinhos e os melhores votos para lutadores como vós! Sério... Obg, viajar contigo também é bom sabes?

maria disse...

Já me tinha passado pela cabeça que talvez estivesses doente.
È triste o que contaste. Não vivo no campo, estou na cidade,mas gostava de estar aí. Deve ser bom mas, como em todo o lado, nem tudosão rosas. Tenho gatos em casa e fico mal quando eles de vez em quando adoecem, imagino como não estarás...

Tongzhi disse...

Imagino como te sentiste. Uma pessoa afeiçoa-se aos animais e depois é um desgosto. Já passei por isso e senti-me verdadeiramente mal e triste

MaD disse...

Até a vida no campo já não é o que era...
De qualquer modo, tratar-se-á de uma série infeliz de coincidências.
Contratempos que são sempre superados por quem ama a vida do campo, em contacto directo com a natureza.
Boa sorte para o futuro.

anete joaquim disse...

Ana
Agora percebo o teu comentário no meu blog, mas olha que, perante isso, os meus azares dos últimos tempos não são nada. Sei como te sentes. Há dias em que apetece desistir, mas a verdade é que, se estivesses na cidade, não terias algumas alegrias que só o campo dá. Tudo tem o seu lado positivo e negativo. É uma questão de escolha. Às vezes também me apetece largar a quinta e partir para um apartamento, mas a ideia acaba sempre por ser tão triste, que desisto. O campo dá trabalho, mas também dá vida!
As tuas melhoras. Vê lá se essa gripe não terá qualquer relação com as doenças dos animais. Às vezes apanhamos coisas assim. O meu ex apanhou meningite por causa dos ratos de campo que havia nos terrenos vizinhos à nossa casa. Andámos a cortar silvado que vinha dessas bandas e pumba! No hospital, explicaram que eram as fezes da pulga do rato as causadoras da doença. Inalamos aquele pozinho e apanhamos a doença. Imagina!
Toma conta de ti. Vacina-te contra o tétano, principalmente se tiveres roseiras e aconselha-te com os médicos sobre os cuidados que deves ter com as doenças dos animais.
beijos e as melhoras

Ezequiel Coelho disse...

Querida Ana,
Embora só tivesse(mos) um décimo dos animais e (possivelmente) da área de quinta que vocês têm, a profusão de problemas (quase) todos os fins de semana, fazia com que me questionasse sobre as maravilhas da casa de campo (nós só lá passávamos os fins de semana, porque pagávamos a um caseiro para lá viver e cuidar dos animais e da horta).
Um dos pastores alemães também apanhou "lesmoniose" e tomava um comprimido diário para a doença não avançar. Melhorou bastante, mas... é sendo uma doença crónica está sempre com mazelas!
Quando não era um dos cães que queria "brincar" (geralmente com os dentes) com uma galinha ou um pato que inadvertidamente saltava a vedação, era o caseiro que resolvia ficar todas as noites a ver dvds e a ler, deixando o trabalho para outras núpcias (geralmente, para dois dias antes de chegarmos!)
Agora, que tenho 4 ou 5 canteiros (e já me dão que fazer) deixei-me de casas de campo.
Gastava cerca (a minha metade) de 500 euros por mês...
Como mudei de casa e de "renda", era incomportável tamanha despesa. Vivo com as (boas) lembranças!

Votos de melhoras de TODOS os habitantes!
Beijos

Rubi disse...

Apesar desses azares, e dos desgostos, é realmente um prazer ler o vosso blogue. Aprendo imenso. Lamento pelo sucedido. Força

Beijinhos

Anónimo disse...

Caramba... que terrível.. tanto desgosto junto..
mas sim.. digo-vos.. vale a pena continuar... Moro numa vila.. lido com o campo e o mar todos os dias... Por cá vive-se da pesca ( o meu pai foi pescador) e da agricultura (ocupação dele agora) e adoro passear pelo campo.. sentir os cheiros.. acho maravilhoso... Só não tenho um cavalo LOLOL mas tenho outros animais LOLOL

Já andei a cavalo e adorei espero voltar a fazê-lo...

Continuem a contar-nos as tuas aventuras :)

=^.^=

pin gente disse...

sangue, suor e lágrimas...
um abraço

Luis Ferreira disse...

como e bom saber que ainda ha quem se preocupe com os animais. continua e bem hajas

Monica Cid disse...

Ola Ana!
conheco o Antonio Pedro e assim aqui venho parar... a cerca de um mes comecei a ler as partilhas das tuas vivencias e pensamentos e vim aqui hoje a procura de mais umas delicias :)
no entanto... tantas situacoes dificeis tao proximas temporalmente... desejo-te muita forca (que sei que tens!)

teresa g. disse...

Amiga, costuma-se dizer que as coisas más vêm todas juntas e portanto as boas também. Então vamos esperar por melhores dias!

Mas é verdade que viver no campo não é garantia nenhuma de ter uma vida sem stress, em qualquer local onde se viva se podem passar fases más.

E pode ser que para vocês ainda seja uma questão de adaptação, os animais e as plantas têm os seus segredos e às vezes demora tempo para lhos descobrir!

Espero que as coisas estejam a melhorar!

Um beijo

Unknown disse...

Criei um blogue de opinião que agora estou a divulgar.
Se tiver interesse, não deixe de fazer uma visita: http://www.cegueiralusa.blogspot.com/
Caso goste, por favor divulgue, pois pretende ser mais um espaço de discussão em busca de uma cidadania mais activa.
O meu muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos,
José Carreira

(também sou viseense)

Anónimo disse...

Olá Ana, meu nome é Eliza, moro no Brasil estava a fazer uma pesquisa sobre lagartas e entrei no seu blog.
Sinto muito por seus animais, perdi uma cachorrinha "Moly", com câncer.
Tenha fé que logo, essa fase ruim passa!
Adorei seu blog.
Ah! odeio lagartas também!
Um grande abraço!

Eliza.

Maria disse...

Mas que maré que por aí anda!! Nunca tive dúvidas que a vida no campo é difícil. Tantas tarefas e obrigações. Tantas responsabilidades ! Se calhar deveríamos todos experimentar as duas vertentes, para darmos mais valor ao que possuimos.
Espero que tudo comece agora a melhorar para vocês e para os vossos animaizinhos.
Beijinhos e obrigada pela visita ao meu canto.

Fénix disse...

Ana, nem sei que te diga... tanto problema ao memo tempo com os animais. O meu cão também foi operado a um sinal ( esquisito) junto ao olho à duas semanas. Mas eu já não acredito muito nos veterinários. Sempre que o caso é grave o animal morre. Já perdi vários gatos, com doenças pavorosas.
Mas temos sempre que tentar...
Espero que os teus bichinhos recuperem. Muitos beijinhos Ana.

Jorge N. disse...

é mesmo verdade que as desgraças não costumam vir sós mas de certeza que deve haver muitos motivos que fazem valer a pena, e a natureza, com o seu ciclo de renascimento, deve ser um dos maiores. Muitos dias com muitas alegrias.

Fatima Vinagre disse...

Que sucessão de tragédias! Custa muito ver os animais que gostamos sofrerem e morrerem. Deviamos poder tê-los connosco durante toda a nossa vida, que sendo curta, é mais longa que de muitos.
Sinto muito. Beijinhos e força!

Flôr disse...

Olá Ana...

Passei para te deixar um beijinho e desejar que esteja tudo a correr bem.

Boa semana

Lília Mata disse...

Às vezes a vida pesa demasiado sobre os nossos ombros, apetece deitá-la ao chão, apetece descansar dela.
Mas depois
... Depois, olhamos um bocadinho melhor, e o nosso coração diz-nos que VALE a PENA. Muita Força, Ana.

poetaeusou . . . disse...

/
olá
,
impulsionei
um
impulso
,
xi
,
/

Ana Ramon disse...

Olá amigos! Estamos muito gratos pelas vossas palavras de alento. Estavamos precisados e soube-nos muito bem. Infelizmente não conseguimos salvar o Odin, nosso companheiro e amigo dedicado. Piorou ao ponto de não conseguir mexer as patas e ainda assim ficou internado na clínica que o vem acompanhando desde bébé a ver se haveriam hipóteses de recuperar o andar. O problema agora estava numa das vértebras cervicais que afectou o sistema locomotor sem possibilidade de recuperação já que a operação era extremamente melindrosa. Por o vermos apenas seguindo-nos com os olhos e com sinais de estar a sofrer com dores muito violentas, foi um acto de muito carinho decidir terminar com uma vida irremediavelmente miserável. Estivemos ao seu lado, mimando-o até à sua partida.
Todos os amigos que já perderam assim os seus animais de estimação, compreendem bem o desgosto que se sente após um acto deste tipo. Continuamos muito desolados, mas em breve voltaremos ao vosso convívio.
É com as alegrias e desgostos que vamos ficando cada vez mais ricos.
Um beijinho para todos

Anónimo disse...

Caramba!
Vem sempre tudo ao mesmo tempo.
Tenho muita pena Ana.
Esperemos que venha um pouco mais de calor, sem ser arrasador, para ver se tudo melhora.
Este tempo,este ano, tem sido tão estranho e tem deixado tudo tão feio e tão fora do vulgar.

beijinhos

Maria disse...

Espreita no meu canto. Tens lá uma surpresa.
Beijinhos e uma boa semana

bettips disse...

Parece ir passando e dando forças para outros embates... Tenho andado arredida. Vim hoje para ver se estava tudo melhor, para me compensar a mim. Abç para a quinta e seus habitantes.

Ricardo disse...

Ana

vi seu comentário e agradeço de coração. Mas fiquei curioso sobre o que disseste da má fase, e confesso que li entristecido os últimos acontecimentos.

Por coincidência a pavoa-mãe aqui de casa está doente, e precisei aplicar-lhe injeções de Terramicina, um antibioótico bem forte. Tratei-a com muito ovo cozido, cebola (excelente contra infecções) e verdura picadinha. Hoje ela está um pouco melhor, vamos ver.

Aqui no Brasil estamos no outono, mas como as estações sao indefinidas, um dia está calor escaldante, noutro ventos da Sibéria nos enregelam os ossos.

Espero que a má fase passe logo, e nao desanime. Aqui dizemos que sítios, chácaras ou outras propriedades de lazer só dão duas alegrias: quando compramos e quando vendemos, mas não é verdade.

Pense nos momentos alegres, nos pequenos milagres da vida que nos surpreendem, e tenho certeza de que terás mais a jubilar que a lamentar.

Um forte abraço e boa sorte!!!

jorge esteves disse...

Um carrossel! Sem girafas, sem leões, mas farto de emoções!...
Desgostos, dor, lágrimas, sorrisos, alegrias, afinal, o crisol da Vida, não é?
Oxalá as coisas melhorem, Ana. Principalmente, já, essa saúde!
Abraços!

João Navarro disse...

Olá...
Apesar de saber tudo o que se tem passado mesmo antes de ver o blog, confesso que ao ler acabo por ficar triste.
Paciência!
Vamos para frente!
Um beijinho grande
jnavarro

Flôr disse...

Olá Ana.

Só agora li o teu comentário a contar o que se passou com o Odin.
É sempre desagradável quando temos que tomar decisões, que não são aquelas que desejaríamos.

Espero que estejas melhor...

Beijinhos

Flôr disse...

Ana!!!!

Mudasti!!!Mudasti!!!...

Estamos à espera dos teus posts fabulosos....

Espero que esteja tudo a correr bem...

Beijinhos

Paulo disse...

Bom sinal, espero, esta mudança. Estamos com saudades tuas. Um beijinho.

João Navarro disse...

Olá Ana,
Quando puderes dá um salto a www.joaonavarro.blogspot.com

Já dei uma volta aquilo, finalmente!

Até breve! Sei que nos vamos ver na Figueira da Foz
Beijinho
jnavarro

Anónimo disse...

A vida é dura em todo lado, mas é muito dura para quem tem animais e gosta deles, e acaba por os ver ir, como se algo indicasse haver pressa.
Espero que tenhas mais sorte de futuro, com a gripe e com esses belos bichinhos. As melhoras e Bjs.

Anónimo disse...

A morte e a doença fazem parte da nossa condição. E o campo, não nos afastando do stress de as enfrentar, dá-nos, ao menos, a lucidez de as sentir plenamente. É doloroso, mas acredita que é melhor que a anestesia de cimento em que as paredes das cidades nos encerra, como em frascos de formol, e onde as mortes e as doenças apenas nos chegam, como trovões, pelo fio de um telefone.

Beijos.

Pepe Luigi disse...

Bom Dia Ana,
Decidi hoje passar por aqui para a cumprimentar.
Deparo-me com uma airosa roupagem nova. Também é importante a inovação (no meu caso ainda mal me atrevo a mexer no Template).
Mas o que mais me fascina no A Paixão dos Sentidos, é o seu poder de síntese sobre assuntos do quotidiano. "Será que vale a pena?" é uma comovente descrição que me seduziu imenso pelo seu empenhamento à causa.
O Sentimento de sentir irá com toda a certeza perpetuar o seu espírito.
Bem haja!

Um beijinho
do Zé Luís.

wicky disse...

que sucessão de acontecimentos tão estranha!!

tudo relacionado com o mesmo mal, começando por ti e a tua pneumonia...

Espero que se recuperem todos rapidamente .

Um beijo para ti

Joana Roque Lino disse...

Olá de novo Ana Ramon,

Que pena tenha de só agora ter descoberto o seu blogue. Manter-me-ei visita fiel. Beijinhos

Dani disse...

Que trabalho lindo fazes com esses bichos! Os problemas existem para nos mostrar que somos fortes. E tu és!
Quem tem tanto amor por animais com certeza é uma pessoa sensível e de bom coração.
Que Deus te abençoe a cada dia e te dê força sempre.