Depois de um pequeno período passado longe da quinta e à beira-mar, voltamos para continuarmos este intercâmbio de informações que nos tem dado tanta satisfação. Vamos continuar a falar das cucurbitáceas Luffas cylindricas, uma vez que já temos em nosso poder a máquina de fotografar. A foto acima (aos amigos iniciados nestas andanças e que se queixam do tamanho reduzido das fotos, aconselhamos clicar em cima das mesmas para as poderem ver no tamanho original) mostra uma planta cheia de vigor. Tem flores femininas dispostas em cacho, com os frutos atrás e masculinas isoladas e sem fruto, ambas de um amarelo intenso. Os entendidos recomendam ajudar a polinização com um pincel mas nós não o fizemos. Semeia-se na Primavera, gosta de sol e suporta qualquer terreno desde que seja bem drenado. Antes de partirmos para férias, colhemos um dos seus frutos e experimentámos raspar a casca verde que saíu bem. Receámos tê-lo feito cedo demais porque o seu interior extremamente fibroso estava ainda muito húmido e mole. Deixámo-lo ao sol e quando chegámos vimos o aspecto com que sempre o conhecemos e que podem também ver na foto abaixo. Ainda tem pevides no seu interior que se vão soltando e caindo à medida que vai ficando mais seca. Podem reparar que as pevides ainda estão brancas em vez de terem adquirido a cor preta de maduras como tinham as originais. Informaram-nos, ainda quando revíamos este texto, que os frutos devem ser colhidos antes da fase final da maturação mas quando a casca já começa a amarelar. Devem ser batidos para ajudar ao desprendimento da casca e à eliminação das sementes. Se a plantação for destinada a fins comerciais, 24 horas após a colheita, os frutos deverão ser descascados e lavados em tanques apropriados com batedores para eliminar a substância gomosa que têm no interior e depois serão pendurados para secarem. Depois de bem secos, deverão ser cortados conforme a função a que se destinem. É um autêntico esfregão natural, óptimo para lavar a loiça e também para lavar o corpo. Quase um exfoliante se não usarmos de alguma doçura :)
2006-09-14
Regresso de Férias - Notícias das Luffas
Depois de um pequeno período passado longe da quinta e à beira-mar, voltamos para continuarmos este intercâmbio de informações que nos tem dado tanta satisfação. Vamos continuar a falar das cucurbitáceas Luffas cylindricas, uma vez que já temos em nosso poder a máquina de fotografar. A foto acima (aos amigos iniciados nestas andanças e que se queixam do tamanho reduzido das fotos, aconselhamos clicar em cima das mesmas para as poderem ver no tamanho original) mostra uma planta cheia de vigor. Tem flores femininas dispostas em cacho, com os frutos atrás e masculinas isoladas e sem fruto, ambas de um amarelo intenso. Os entendidos recomendam ajudar a polinização com um pincel mas nós não o fizemos. Semeia-se na Primavera, gosta de sol e suporta qualquer terreno desde que seja bem drenado. Antes de partirmos para férias, colhemos um dos seus frutos e experimentámos raspar a casca verde que saíu bem. Receámos tê-lo feito cedo demais porque o seu interior extremamente fibroso estava ainda muito húmido e mole. Deixámo-lo ao sol e quando chegámos vimos o aspecto com que sempre o conhecemos e que podem também ver na foto abaixo. Ainda tem pevides no seu interior que se vão soltando e caindo à medida que vai ficando mais seca. Podem reparar que as pevides ainda estão brancas em vez de terem adquirido a cor preta de maduras como tinham as originais. Informaram-nos, ainda quando revíamos este texto, que os frutos devem ser colhidos antes da fase final da maturação mas quando a casca já começa a amarelar. Devem ser batidos para ajudar ao desprendimento da casca e à eliminação das sementes. Se a plantação for destinada a fins comerciais, 24 horas após a colheita, os frutos deverão ser descascados e lavados em tanques apropriados com batedores para eliminar a substância gomosa que têm no interior e depois serão pendurados para secarem. Depois de bem secos, deverão ser cortados conforme a função a que se destinem. É um autêntico esfregão natural, óptimo para lavar a loiça e também para lavar o corpo. Quase um exfoliante se não usarmos de alguma doçura :)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Bem vinda ao trabalho da agricultura. Conheço a planta e conheço o "esfregão" que ela produz e fico na esperança que me venha parar um as mãos, para fazer a minha exfoliação que acompanhada com o gel de banho não é assim tão abrasiva.
Já tive a experiência noutros tempos mas com sabão macaco!!!!
Beijo.
este esfregão é ótimo para o banho desde que colocada uma esponja em seu interior para reter mais o sabão e a agua, ai então ele não torna-se tão abrasivo. Nesta primavera quero iniciar uma plantação. pode-se vender bem depois de acabado.
Olá!
Sabe onde posso adquirir sementes desta planta? Na região onde moro, que eu saiba, não existe. Obrigada!
Gina
Maçã Dentada
macadentada@gmail.com
Desde um tempo para cá comeceu a lembrar_me de uma planta que uma tia minha tinha e que utilizava para lavar a loiça.Hoje decidi vir procurar nesta maravilha que se chama internet e fique deveras contente por este achado,como vim viver para a provincia estou desejando encontrar umas sementinhas.desde agora passa a ser um objetivo.Obrigado por esta informação beijinho
Moro na região do porto, e gostaria de encontrar as sementes ou locais de venda da esponja. Alguém conhece?
Olá. Acho que já respondi por mail a alguns amigos sobre a aquisição das sementes de Luffas.
Da primeira vez comprei-as numa casa de sementes na Pç da Figueira em lisboa e também já as vi na Agriloja de Viseu. Julgo que não será tão difícil encontra-las á venda. Um beijinho a todos e boa sorte
Enviar um comentário