Hoje fomos visitar a horta que temos deixado ao abandono nestas últimas semanas. As couves rábano já estavam a ficar grandinhas (mostramos a foto para quem não conhece). O problema é não sabermos qual o momento ideal para serem colhidas. Apanhámos uma porção de beringelas, tomate (plantámos já muito tarde) e courgettes. Quando estavamos a preparar a fotografia, dissemos: "Estes legumes não são os que entram no ratatouille?" E eram!
E então vá de ir para a cozinha e preparar um ratatouille sem ser dos que se vendem congelados. Cortámos as courgettes e as beringelas aos quadrados e pusemos num prato fundo borrifadas com sal. Depois pusemos outro prato fundo em cima de maneira a pressioná-las e pusemos um peso em cima deste para a pressão ser maior. Dali a uns 20 minutos, pusemos ao lume um tacho com um bocado de azeite ainda da colheita de há 2 anos, partimos uma cebola grande e esborrachámos alguns dentes de alho que fizemos murchar no azeite quente. Juntámos tirinhas de pimento vermelho que tinham ficado na arca desde o ano passado. Depois escorremos a água que se formou na mistura de courgetes com as beringelas, secámos com um pano e juntámos à cebola. Fomos buscar uns cheiros ao jardim e trouxemos tomilho e salva que cortámos para dentro do tacho. Quando estava a ficar mole, juntámos tomate maduro partido aos bocados, pimenta e corrigimos o sal. Ficou uma maravilha. Ainda fizemos um pouco de arroz branco. Acompanhou bifinhos aos quadradinhos com molho de cogumelos. Para beber, uma garrafa de tinto da Casa de Santar e para sobremesa ameixas grandes, cor de vinho, das tardias (nunca sei o nome desta ameixa :( ) descascadas e partidas aos bocados, salpicadas com um nico de açúcar e borrifadas com Porto. Por fim, para lavar os dentes e favorecer a digestão, uma caneca de chá branco aromatizado com chá de framboesa. Bom proveito!
E então vá de ir para a cozinha e preparar um ratatouille sem ser dos que se vendem congelados. Cortámos as courgettes e as beringelas aos quadrados e pusemos num prato fundo borrifadas com sal. Depois pusemos outro prato fundo em cima de maneira a pressioná-las e pusemos um peso em cima deste para a pressão ser maior. Dali a uns 20 minutos, pusemos ao lume um tacho com um bocado de azeite ainda da colheita de há 2 anos, partimos uma cebola grande e esborrachámos alguns dentes de alho que fizemos murchar no azeite quente. Juntámos tirinhas de pimento vermelho que tinham ficado na arca desde o ano passado. Depois escorremos a água que se formou na mistura de courgetes com as beringelas, secámos com um pano e juntámos à cebola. Fomos buscar uns cheiros ao jardim e trouxemos tomilho e salva que cortámos para dentro do tacho. Quando estava a ficar mole, juntámos tomate maduro partido aos bocados, pimenta e corrigimos o sal. Ficou uma maravilha. Ainda fizemos um pouco de arroz branco. Acompanhou bifinhos aos quadradinhos com molho de cogumelos. Para beber, uma garrafa de tinto da Casa de Santar e para sobremesa ameixas grandes, cor de vinho, das tardias (nunca sei o nome desta ameixa :( ) descascadas e partidas aos bocados, salpicadas com um nico de açúcar e borrifadas com Porto. Por fim, para lavar os dentes e favorecer a digestão, uma caneca de chá branco aromatizado com chá de framboesa. Bom proveito!
12 comentários:
Como cheira bem, este texto!
por favor:
quando acontecer outra vez......chama.
zé
Tornou-se uma excelente cozinheira...aqui há uns anos ninguém o diria!
Mas que grande malandro me saíste!.. Pensavas que não te reconhecia atrás do disfarce de anónimo?? :)))))))))) Um beijinho
Acho que estás enganada...
Nem imaginas quem fez o comentário anónimo.
Vai uma apostinha?????
Que maravilha.
Sobre a couve rábano, plantei-a a primeira vez este ano e apanhei-a quando tinha o tamanho dum nabo. Na altura em que apanhei as primeiras, a consistência era tipo um nabo e cozeu bem. Deixei algumas o Verão todo, li que estas couves aguentam bem o tempo seco e não ficam "ocas", como os nabos apanhados fora de tempo.
Apanhei umas agora depois do verão e verifiquei que estava com dois tipos de textura, uma mais dura da parte mais antiga e outar mais terra que era de crescimento recente, mas nada parecido com os nabos, tudo igual. Mas mesmo a parte mais dura, usei para sopa, cozeu e ficou aceitável depois da varinha mágica.O sabor é acentuado, não vou por mais do que uma por sopa.
Cara Ana,
muito obrigado pela tua visita e palavras! Parabéns pelo Blog que tens, que até hoje não conhecia, pela tua sensibilidade e sinceridade na escrita.
Que grande actividade rural!!!
Tenho também uma (metade) casa de campo (2 hect,Ribatejo), mas tencionamos vendê-la, dado que não dá para manter tudo, em boas condições!
Um abraço!
Ganhaste um "fão"!
Ez
Ena...
Só petiscos novos aí por casa...
Fica um beijinho e até breve.
Que cantinho tão agradável!
As couves rábano devem ser colhidas antes da maturação completa se não as quisermos demasiado duras, pelo menos é o que dizem os livros, e a minha experiência é a de as ter deixado demasiado duras!
Acerca da tua pergunta no meu blog - a flor da foto é uma lantana, mas o objectivo era fotografar a borboleta, cuja larva se alimenta das folhas de arruda e as deixa completamente desfolhadas. Se calhar devia ter explicado, mas aquele post era uma espécie de continuação de posts anteriores sobre o bicho e como faço os posts um pouco à pressa nem me lembrei de explicar, se calhar muita gente ficou com a mesma dúvida! Obrigada pela visita!
Eu também vou voltar!
Olá Ana! Abriste-me o apetite com esta tua receita! Nunca experimentei fazer, mas deve ser bastante bom.
Quanto às couves ainda estão pequenas para as colher. Se o tempo continuar temperado, provavelmente dentro de um mês poderás colher algumas delas! Bj
~re:ahahhahah!!!
Humor negro e esvoaçante, logo pela manhã!!!
Lembro-me de que também achei muita graça a um minúsculo gafanhoto de cor verde alface, que encontrei no meu "jardim" e que duas semanas depois me começou (começaram, porque afinal eram muitos) a devorar todas as tenrinhas folhas que encontrava(m) a sua frente! Claro que todos os que apanhei serviram de pasto às formigas!
Bom dia!
Olá Ana. Gosto do teu blog, é fresco e verdinho, só não entendi bem essa coisa do "rábano" será que é uma praga!?...
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