2006-10-03

... e se lhe der um beijinho?

Hoje acordei triste, tal como o dia, ainda debaixo da comoção do texto da véspera. Por minha vontade, ficava na cama só a assistir ao aceno dos eucaliptos lá ao longe. Mas tinha os meus animais impacientes pela refeição da manhã e por isso não tive outro remédio senão levantar-me, lavar-me e vestir-me. Preparei o pequeno almoço esperando que a chuva torrencial abrandasse um pouco. Não abrandou muito mas já permitia que se saísse de casa. Vesti o fato impermeável e fui calçar as galochas que estavam do lado de fora. Calcei uma e ao meter o pé dentro da outra, senti uma coisa fria e mole. Virei a galocha, abanei-a e ... surpresa!
Aos meus pés caíu um magnífico príncipe encantado

7 comentários:

Anónimo disse...

É um Bufo bufo? Ou uma espécie mais pequenina? Adoro os sapos-parteiros...

Beijaste-o? :)

Ana Ramon disse...

Olá Manuel! Pois não sei que raio de sapo é este. Mas é muito grande. O seu comentário orientou-me e permitiu que fizesse a pesquisa em Bufo bufo e que comparasse as fotos. Deve ser este sim. Não o beijei! Ninguém iria acreditar no desfecho da história e ainda arranjava um trinta-e-um :))))

anete joaquim disse...

Pois acho que deveria tê-lo beijado! Quem sabe??!!!! Talvez tenha perdido a sua última oportunidade de fazer renascer um príncipe! Então, Ana, onde é que anda a esperança?!!
Tadinho dele!

Ana Ramon disse...

Obrigada Anete pelas bonitas palavras que escreveste no mail. Quanto ao Bufo bufo foi bom ter seguido a vida dele. Imagina o que seria se me sentisse obrigada a beijar dezenas de sapos candidatos a principes que em certas épocas do ano pululam em frente à porta da cozinha tendo que ter muito cuidado para não pisar nenhum?

Anónimo disse...

De facto, o muco sobre a pele dos sapos pode conter substâncias alucinogénicas que o podem, perfeitamente, transformar em príncipe... :-)

anete joaquim disse...

Nunca vi um sapo! Verdade! Mas, se quiseres, podemos fazer intercâmbio: dás-me uns sapos (que pelos vistos têm alguma utilidade na horta e jardim) e eu dou-te lagartixas (uma espécie de lagarto pequeno, menor que uma osga). Também têm a sua utilidade. Diz-se que aqui na Madeira não existe uma doença humana (neste momento não me lembro qual é)devido à presença das lagartixas. Alimentam-se de pequenos insectos e, pelos vistos, gostam de algo que reside nas pétalas das estrelícias. Hoje lá andavam elas a tomar o pequeno almoço, uma lagartixa em cada flor. Deve ser o néctar ou, então, qualquer pequeno insecto que ali se esconda.

João Navarro disse...

É com satisfação que assisto à evolução deste blog. Poderia dizer-te pessoalmente ou por telefone mas, mesmo não sabendo muito bem porquê, prefiro optar por deixar um comentário.
Um beijinho grande e até breve!
O filho
joão