Primeiro um pouco de história:
Presume-se que em 3.000 aC já existiam oliveiras por todo o Crescente Fértil. Terão sido os gregos que as expandiram por toda a Europa Mediterrânica. Mais tarde foram os portugueses e os espanhóis que nas suas expedições marítimas as levaram até ás Américas e aos poucos foram-se espalhando por todas as partes do mundo com clima favorável.
Os gregos e os romanos eram grandes apreciadores de azeite que utilizavam na cozinha mas também como combustível para iluminação, medicamento, perfumes, bálsamo, lubrificante de alfaias, impermeabilizante de tecidos, etc.
As coroas e grinaldas que identificavam os vencedores eram feitas com ramos e folhas de oliveira. Com a sua madeira eram construídos ceptros reais.
A oliveira sempre foi considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória.
Sobre saúde:
O azeite tem efeitos muito benéficos sobre o organismos, favorecendo a mineralização óssea, estimulando e crescimento e favorecendo a absorção do cálcio. Ao reduzir a formação de radicais livres, combate o envelhecimento dos tecidos e órgãos em geral ajudando a prevenir alguns tipos de cancro. Contribui para o bom funcionamento da vesícula biliar, do estômago e pâncreas actuando também a nível intestinal. Ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Tem um efeito protector e tónico da epiderme. Melhora as funções metabólicas e previne a diabetes.
Aqui vai a sua composição segundo elementos retirados da Net:
Vitamina A - 250 U.l.
Vitamina B1 (Tiamina) - 10 mcg
Vitamina B2 (Riboflavina) - 15 mcg
Vitamina C (Ácido ascórbico) - 6 mg
Potássio - 1530 mg
Sódio - 130 mg
Cálcio - 100 mg
Fósforo - 15 mg
Silício - 6 mg
Magnésio - 5 mg
Cloro - 4 mg
Ferro - 1 mg
Agora a nossa aventura:
Este ano colhemos a azeitona que felizmente tivemos em quantidade e de belíssima qualidade ao contrário do ano passado que nem deu para se aproveitar.
Aqui seguem as fotos que melhor explicam as várias fases:
Nesta foto vê-se o pessoal a apanhar a azeitona nos panais verdes depois de ter sido ripada (passar com a mão pelos ramos de forma a fazer cair os frutos) ou varejada nas zonas mais altas, o que se evita ao máximo para não prejudicar as árvores. Também se vêem muitos ramos cortados no chão devido às podas que se fizeram na mesma altura para deixar as arvores menos densas. Na verdade não seria agora a melhor altura para as fazer. Mas é costume aproveitar, uma vez que andam empoleirados, para fazer as podas mais ou menos razoáveis.
A seguir despejam baldes de azeitona no erguedor eléctrico que com deslocação de ar separa as folhas (mais leves) depositando-as num monte, das azeitonas (mais pesadas) que são depositadas num local oposto
Nesta foto mostra parte das azeitonas colhidas e limpas. No reboque já estão caixas de plástico com ranhuras para deixar escorrer a água das azeitonas que esperam a viagem para o lagar
Os potes mais pequenos reservámos para fazer conserva. Este ano optámos por outro processo e não as retalhámos, deixando as azeitonas numa salmoura de 1 quilo de sal por cada 10 litros de água, temperada com rodelas de limão e laranja, folhas de louro, ramos de orégãos, dentes de alho, e molhinhos de erva-azeitoneira. Ficam assim por um ou dois meses até perderem o amargo e depois pode-se começar a consumir retirando apenas as necessárias de cada vez .
E agora seguem as fotos com as várias fases por onde passaram as azeitonas até se extrair o azeite.
São necessários 5 a 6 quilos de azeitonas para se fazer 1 litro de azeite
Assim que as caixas chegaram ao lagar fez-se a pesagem
A seguir descarregaram-se aqui as azeitonas para serem lavadas
Depois da lavagem subiram por este tubo para o moinho onde foram esmagadas
Esta foto mostra o moinho ao fundo à direita. A pasta feita com polpa, peles e caroços passou para a máquina da esquerda com vários tabuleiros
Aqui vê-se um dos tabuleiros onde essa massa foi batida lentamente com aquecimento para se soltarem as gotas de azeite
Depois fez-se a separação da parte líquida: azeite e águas residuais, da parte sólida: o bagaço (que nada tem a ver com o outro bagaço “digestivo” feito a partir dos cachos de uvas).
Este bagaço misturado com azeite dá origem a alguns óleos alimentares
E nesta foto vê-se o azeite a ser misturado com água quente e a ser centrifugado…
… para finalmente se concluir o processo e podermos recolher o azeite das nossas azeitonas, com uma cor e aroma fora de série.
Na sequência das pesquisas feitas para desenvolver este tema, ficámos a saber que existe uma empresa espanhola que utiliza os caroços de azeitona para produzir biomassa e alimentar caldeiras. Uma matéria prima limpa, renovável e oito vezes mais barata do que os combustíveis derivados do petróleo. Segundo esta empresa, 2,5 milhões de toneladas de caroços será suficiente para gerar energia para 1,5 milhões de casas.
Aqui fica mais esta novidade.
Presume-se que em 3.000 aC já existiam oliveiras por todo o Crescente Fértil. Terão sido os gregos que as expandiram por toda a Europa Mediterrânica. Mais tarde foram os portugueses e os espanhóis que nas suas expedições marítimas as levaram até ás Américas e aos poucos foram-se espalhando por todas as partes do mundo com clima favorável.
Os gregos e os romanos eram grandes apreciadores de azeite que utilizavam na cozinha mas também como combustível para iluminação, medicamento, perfumes, bálsamo, lubrificante de alfaias, impermeabilizante de tecidos, etc.
As coroas e grinaldas que identificavam os vencedores eram feitas com ramos e folhas de oliveira. Com a sua madeira eram construídos ceptros reais.
A oliveira sempre foi considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória.
Sobre saúde:
O azeite tem efeitos muito benéficos sobre o organismos, favorecendo a mineralização óssea, estimulando e crescimento e favorecendo a absorção do cálcio. Ao reduzir a formação de radicais livres, combate o envelhecimento dos tecidos e órgãos em geral ajudando a prevenir alguns tipos de cancro. Contribui para o bom funcionamento da vesícula biliar, do estômago e pâncreas actuando também a nível intestinal. Ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Tem um efeito protector e tónico da epiderme. Melhora as funções metabólicas e previne a diabetes.
Aqui vai a sua composição segundo elementos retirados da Net:
Vitamina A - 250 U.l.
Vitamina B1 (Tiamina) - 10 mcg
Vitamina B2 (Riboflavina) - 15 mcg
Vitamina C (Ácido ascórbico) - 6 mg
Potássio - 1530 mg
Sódio - 130 mg
Cálcio - 100 mg
Fósforo - 15 mg
Silício - 6 mg
Magnésio - 5 mg
Cloro - 4 mg
Ferro - 1 mg
Agora a nossa aventura:
Este ano colhemos a azeitona que felizmente tivemos em quantidade e de belíssima qualidade ao contrário do ano passado que nem deu para se aproveitar.
Aqui seguem as fotos que melhor explicam as várias fases:
Nesta foto vê-se o pessoal a apanhar a azeitona nos panais verdes depois de ter sido ripada (passar com a mão pelos ramos de forma a fazer cair os frutos) ou varejada nas zonas mais altas, o que se evita ao máximo para não prejudicar as árvores. Também se vêem muitos ramos cortados no chão devido às podas que se fizeram na mesma altura para deixar as arvores menos densas. Na verdade não seria agora a melhor altura para as fazer. Mas é costume aproveitar, uma vez que andam empoleirados, para fazer as podas mais ou menos razoáveis.
A seguir despejam baldes de azeitona no erguedor eléctrico que com deslocação de ar separa as folhas (mais leves) depositando-as num monte, das azeitonas (mais pesadas) que são depositadas num local oposto
Nesta foto mostra parte das azeitonas colhidas e limpas. No reboque já estão caixas de plástico com ranhuras para deixar escorrer a água das azeitonas que esperam a viagem para o lagar
Os potes mais pequenos reservámos para fazer conserva. Este ano optámos por outro processo e não as retalhámos, deixando as azeitonas numa salmoura de 1 quilo de sal por cada 10 litros de água, temperada com rodelas de limão e laranja, folhas de louro, ramos de orégãos, dentes de alho, e molhinhos de erva-azeitoneira. Ficam assim por um ou dois meses até perderem o amargo e depois pode-se começar a consumir retirando apenas as necessárias de cada vez .
E agora seguem as fotos com as várias fases por onde passaram as azeitonas até se extrair o azeite.
São necessários 5 a 6 quilos de azeitonas para se fazer 1 litro de azeite
Assim que as caixas chegaram ao lagar fez-se a pesagem
A seguir descarregaram-se aqui as azeitonas para serem lavadas
Depois da lavagem subiram por este tubo para o moinho onde foram esmagadas
Esta foto mostra o moinho ao fundo à direita. A pasta feita com polpa, peles e caroços passou para a máquina da esquerda com vários tabuleiros
Aqui vê-se um dos tabuleiros onde essa massa foi batida lentamente com aquecimento para se soltarem as gotas de azeite
Depois fez-se a separação da parte líquida: azeite e águas residuais, da parte sólida: o bagaço (que nada tem a ver com o outro bagaço “digestivo” feito a partir dos cachos de uvas).
Este bagaço misturado com azeite dá origem a alguns óleos alimentares
E nesta foto vê-se o azeite a ser misturado com água quente e a ser centrifugado…
… para finalmente se concluir o processo e podermos recolher o azeite das nossas azeitonas, com uma cor e aroma fora de série.
Na sequência das pesquisas feitas para desenvolver este tema, ficámos a saber que existe uma empresa espanhola que utiliza os caroços de azeitona para produzir biomassa e alimentar caldeiras. Uma matéria prima limpa, renovável e oito vezes mais barata do que os combustíveis derivados do petróleo. Segundo esta empresa, 2,5 milhões de toneladas de caroços será suficiente para gerar energia para 1,5 milhões de casas.
Aqui fica mais esta novidade.