O Verão já terminou e ficaram as boas e más lembranças de um período tão agitado como foi o deste ano.
Recebemos amigos e familiares que partilharam connosco muitos momentos bonitos.
Nasceu uma ninhada de patos bravos
Fizemos vários petiscos regionais e também cozemos pão no forno antigo
Fomos a Sever do Vouga visitar a Feira do Mirtilo
Nesta feira vendiam plantas envasadas, frutos embalados, licor, doce, gelado, bolo, tarte à base de mirtilo e onde prestavam imensa informação sobre a cultura e as diversas aplicações destas bagas.
Tivemos uma ninhada de patos mudos. A segunda foto mostra uma lição de natação dada pela jovem mãe J
Nasceram 2 faisões
... e 6 pavões
Levámos os nossos amigos a Óbidos à Feira Medieval
Fizemos as nossas colheitas de tomate, cebola, pimento, beringela, physalis, malagueta, abóbora, pepino, feijão-verde, melancia, melão, maçã, pêra, morango, pêssego, cereja, ameixa, amora, framboesa…
Aproveitando a fartura para fazermos doces
Tivemos visitas inesperadas
Fizemos as nossas cirurgias caseiras como no caso de um borrego que fez uma ferida profunda na cabeça e que poucos dias depois, com o calor excessivo, abrigava uma família de larvas gigantes de mosca-varejeira.
Antes de injectarmos o animal com um produto que iria destruir esses parasitas que se alimentam e crescem dentro de tecidos vivos, fotografamos essas duas, junto ao ferimento, para poderem ver o tamanho de tais animais que iriam ocasionar a morte do borrego, comendo-o em vivo.
Fomos visitar o Festival de Jardins em Ponte de Lima que este ano tinha como tema “O Jardim e a Floresta”
Para o ano 2012, o tema será “Jardins para Comer” o que nos motiva a fazer de novo esta viagem
E agora perguntarão por que razão dissemos logo no início que tinham ficado as boas e más lembranças, quando tudo parece bom como demonstram as fotos.
É que o ano foi péssimo para as criações: os patinho bravos foram desaparecendo sem deixar rasto ou aparecendo mortos. Sobreviveram apenas 6 da ninhada de 18. Os patinhos mudos foram os mais resistentes e só morreram 2 deles. Os faisões morreram dias depois da foto. Os gansos também. Aos pavões aconteceu o mesmo tendo apenas sobrevivido um dos novos. Os pintos peludos desapareceram, só restando uma franga. Mas estes temos a certeza que foram apanhados pela raposa ou pelo gato-bravo por termos encontrado um monte de peninhas brancas num sítio distante da capoeira.
Este tipo de vida faz-nos estar em constante contacto com a vida e a morte dos animais e não há meio de nos adaptarmos a esse facto da Natureza L
Só falta mostrar a foto do Tony Silva, trabalho feito pela criançada e que ainda se mantém a descansar ao sol e à chuva
Agora com o frio, andamos a apanhar azeitona, já comemos os dióspiros, já passou o tempo da castanha, que este ano veio cedo demais, e já temos as nozes ensacadas.
A produção de noz é cada vez menor devido à quantidade de esquilos que foi introduzida nas matas e que, segundo nos informaram, tem a ver com a tentativa de dar algum alimento aos animais selvagens. Não sabemos se a razão é essa mas o que é certo é que a introdução de novos animais, qualquer que seja a finalidade, se não tiver depois o devido acompanhamento, pode dar origem a pragas que não conseguimos controlar. No nosso caso vamos ficando sem as nozes L
A produção de noz é cada vez menor devido à quantidade de esquilos que foi introduzida nas matas e que, segundo nos informaram, tem a ver com a tentativa de dar algum alimento aos animais selvagens. Não sabemos se a razão é essa mas o que é certo é que a introdução de novos animais, qualquer que seja a finalidade, se não tiver depois o devido acompanhamento, pode dar origem a pragas que não conseguimos controlar. No nosso caso vamos ficando sem as nozes L
E como não tivemos tempo para preparar um texto melhor, ficamos assim pela apresentação das fotos que resumem de alguma forma o que foi este Verão aqui na quinta.